Sob o luar fico a pensar;
Como era bom te amar;
Mas algumas lembranças ficam a me assustar;
Sinto que meu peito para de respirar;
Sinto que meu sangue para de circular;
Sinto que o horror vai me abraçar;
Passos escuros em minha direção;
Mão estendida com lentidão;
Voz que sussurra em meu coração;
Abrem as portas para a solidão.
A sanidade se esvaziou;
O que era belo se deformou;
Mas ainda acredito que você não me deixou;
Desta vez eu vou me recuperar;
Suas mentiras não vão mais me maltratar;
Irei fazer sua mascara despedaçar;
Nesse lugar cheio de escuridão;
Simples lembranças lhe dominarão;
O que é amor aqui se torna razão;
O que é puro sofre corrupção.
Agnaldo Ramos
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